Home Belo Horizonte Belohorizontino é contra privatizações, reforma da Previdência e liberação de porte de armas, aponta pesquisa

Belohorizontino é contra privatizações, reforma da Previdência e liberação de porte de armas, aponta pesquisa Levantamento do Instituto Quaest para a CDL/BH ouve opinião da população da capital sobre seis temas polêmicos.

9 de outubro de 2019, 12h18 | Por Carlos Lindenberg com Letícia Horsth

by Carlos Lindenberg com Letícia Horsth

Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (9) mostrou que a população de Belo Horizonte é majoritariamente contrária a duas propostas prioritárias do presidente Jair Bolsonaro e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema: a reforma da Previdência e a venda de empresas estatais.

A pesquisa feita pela Quaest Consultoria e Pesquisas, encomendada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), mostra que 85% dos entrevistados se manifestaram contrários ao aumento da idade mínima e o tempo de contribuição para a aposentadoria. Já sobre as privatizações, 62% acham que as empresas públicas devem continuar sob a gestão do Estado, como é atualmente.

Outros quatro temas polêmicos também foram medidos na pesquisa. 62% dos belo-horizontinos são contra a ampliação da posse de armas. Por outro lado, 87% dos entrevistados concordam com a redução da maioridade penal para 16 anos.

Dos entrevistados, 58% são a favor do ensino da sexualidade nas escolas depois dos 12 anos de idade —contrariando mais uma bandeira do governo Jair Bolsonaro, que se opõe ao tema. Por fim, 73% dos moradores da capital mineira são a favor de uma reforma que unifique todos os impostos.

Metodologia – Foram ouvidos pela Quaest Consultoria e Pesquisas mil moradores da capital com idades entre 18 e 75 anos de 06 a 09 de setembro. Confira aqui a pesquisa completa.

Foto: Reprodução

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1 comentário

Marcus Vinícius 10 de outubro de 2019 - 07:58h

Não é novidade para ninguém que essas pesquisas têm vários problemas metodológicos, não estou falando que os dados são falsos, mas esse tipo de pesquisa é bastante limitado e parece não reproduzir bem a realidade. Hoje um tem recurso muito interessante chamado social mining, que analisa o comportamento das redes sociais.

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